MATERIAL DO CURSO- ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICs



 Unidade 1:

Tecnologias de informação e comunicação na educação

Abertura

Olá, Cursista!

Estamos felizes em contar com a sua participação no curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Nas próximas semanas, iremos nos dedicar ao desenvolvimento de atividades deste curso, dialogaremos sobre diversos temas relacionados à integração de tecnologias nos processos de ensino e de aprendizagem, ao mesmo tempo em que estaremos constituindo nossa comunidade de prática e de aprendizagem.

A disseminação do uso de tecnologias, em distintos ramos de atividades, coloca-nos diante de vertiginosas mudanças na cultura, na sociedade, na economia, na educação; e, em especial, perante os avanços da ciência e dos conhecimentos que precisamos incorporar e lidar em sala de aula. Isso exige de nós, educadores, a constante busca de aprendizado, produção e gestão de conhecimentos e, também, desenvolvimento de diferentes modos de obter informações atualizadas, de nos comunicar, de ensinar e criar melhores condições de aprendizagem para nossos estudantes. Essa é a marca dos novos tempos!

A partir da poesia de Fernando Pessoa, vamos pensar a respeito do nosso papel em uma sociedade cuja presença das tecnologias provoca mudanças no modo de pensar dos estudantes que recebemos em nossas salas de aula.

Aproveitar o tempo! Tirar da alma os bocados preciosos – nem mais nem menos –
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Fernando Pessoa (2006, p. 73)
Extrato do poema Apostila, assinado pelo heterônimo Álvaro de Campos.

Para onde nos conduz esse convite do poeta? Você consegue imaginar o seu papel, como educador, em uma sociedade em que as tecnologias geram profundas mudanças? Como entrar em sintonia com as características da sociedade contemporânea? Como estar preparado para formar as novas gerações diante das mudanças frequentes e rápidas dessa sociedade?

Eis o desafio que nos aguarda durante este curso: repensar nossa atuação docente e as formas como as TIC podem contribuir para o desenvolvimento de um currículo que coloque a escola em sintonia com seu tempo, ampliando as possibilidades para construção de conhecimento e de uma ação formadora que valorize o potencial humano.

Durante nossa jornada, teremos diversos canais para comunicação, dentre eles, um Fórum de Dúvidas Pedagógicas, no qual vocês poderão dialogar com o formador. Bom Curso!

Contextualização

Chamada por alguns pensadores de sociedade da tecnologia; por outros, de sociedade da informação, do conhecimento ou, ainda, de sociedade da aprendizagem, a sociedade contemporânea se caracteriza pela rapidez e abrangência de informações. A realidade do mundo, atualmente, requer um novo perfil de profissional e de cidadão que traga para a escola novos desafios. Encontramos, no cotidiano, situações que demandam o uso de novas tecnologias e que provocam transformações na nossa maneira de pensar e de nos relacionar com as pessoas, com os objetos e com o mundo ao redor.

No bojo das mudanças tecnológicas, culturais e científicas, não há como prever quais serão os conhecimentos necessários para viver em sociedade e inserir-se no mundo do trabalho daqui a alguns anos. O desafio atual do sistema educacional é formar, efetivamente, os estudantes para a cidadania responsável e para que sejam contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e na seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho e que saibam, também, aprender a aprender ao longo da vida.

Os estudantes precisam ser preparados para utilizar os sistemas culturais de representação do pensamento que marcam a sociedade contemporânea, o que implica em novas formas de letramento ou alfabetização (sonora, visual, hipermidiática etc.), próprias da cibercultura, além das demais formas já conhecidas. A exigência de aprender, continuamente, ao longo da vida, constitui, na sociedade atual, um desafio para todas as pessoas e uma necessidade premente colocada aos educadores. Não se trata, evidentemente, apenas de ter acesso às informações, mas, sim, de saber buscá-las em diferentes fontes e, sobretudo, saber transformá-las em conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho.

Para Refletir: icone_para_refletir_curso2.png

E você, professor, já parou para refletir sobre como a escola se coloca diante deste novo panorama da sociedade? O que você acha que mudou na escola, desde a última década, no sentido de atender a essas novas demandas? Como se sente diante desse novo desafio? Como vem sendo a sua prática? E sua postura diante da necessidade de aprender ao longo da vida e das novas formas de letramento/alfabetização?

Para ampliar seus conhecimentos sobre essa temática, é fundamental que faça uma leitura atenta do artigo A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento, de Juan Ignacio Pozo (2004). Nesse texto, o autor caracteriza a cultura da aprendizagem, que é inerente à sociedade do conhecimento, e comenta novas formas de aprender e novos espaços instrucionais que respondem às demandas dentro desse contexto.

Leitura básica para a realização da atividade

Informação e conhecimento não são sinônimos. A leitura desse texto, portanto, pode trazer contribuições para entender melhor as necessidades da sociedade contemporânea para lidar com as questões que envolvem esses dois conceitos.

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento, de Juan Ignacio Pozo (2004).

Agora que você conhece um pouco mais sobre esse novo cenário de mudanças da sociedade atual e refletiu sobre as consequências e novas demandas para o sistema educacional, realize a atividade abaixo:

Atividade 1.1 icone_reflexao_pedagogica_curso2.png icone_aprendizado_tecnologia_curso2.png

Produção de texto

Produzir um pequeno texto que sintetize suas reflexões acerca da temática estudada. Na produção desse pequeno texto, cada cursista terá a oportunidade de exercitar a sua capacidade de síntese. Procurar uma forma de debater as questões propostas para reflexão com um(a) colega e registrar de forma sintética as principais conclusões.

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Identidade do Professor

As questões propostas fizeram, provavelmente, você rever algumas de suas características, preocupações, ideais e expectativas diante das novas demandas da sociedade atual. Além disso, na atividade realizada, você teve a oportunidade de conhecer as reflexões de alguns colegas de turma sobre o assunto e pôde perceber que existem semelhanças e diversidades entre os pontos de vista.

A partir de agora, discutiremos o papel do professor nesse cenário de mudanças. Você já parou para pensar sobre isso? É difícil ser professor nos dias de hoje? Antônio Nóvoa (2001, não paginado) nos dá algumas pistas ao afirmar que

“[...] é difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Isto é, quando todos os estudantes vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado.” (NÓVOA, 2001, não paginado).

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Figura 1.01 - Identidade do professor

Além das importantes considerações de Nóvoa a respeito da complexidade que o professor enfrenta para exercer sua função, é importante resgatar as bases sobre as quais a escola se constituiu, pautada na escrita e na linearidade, e como os avanços tecnológicos atuais desafiam as rotinas e os procedimentos consagrados na escola tradicional.

Raízes da Escola

A humanidade firmou seu processo de comunicação pela oralidade, o que exigia dos envolvidos uma sincronia de tempo e um espaço para interagir. O advento da escrita trouxe a possibilidade do registro e da construção da ciência. Tal registro escrito se caracterizou pela linearidade e exigiu ensinamento. Havia uma sintaxe que garantia, em cada língua, a expressão pela escrita e a retomada de seu significado pelos interlocutores, os quais não precisavam mais partilhar do mesmo tempo e espaço. A escola surgiu, então, para tornar possível o acesso à escrita e à produção do que se queria dizer ou saber por meio do código escrito.

Acreditou-se, durante muito tempo, que a estrutura e a linearidade da escrita garantiam o mesmo entendimento a todos os leitores. Descobriu-se, assim, que essa não era uma verdade garantida. Isso porque os textos são polifônicos, ao contrário do que se acreditava ao tratar os textos como monofônicos.

A escola ainda não superou esse conceito monofônico por completo, e do texto, sem falar na prioridade atribuída à linguagem verbal escrita, apesar de todos os apelos sociais que exigem competências para o domínio de outras linguagens. A evolução das TIC, por sua vez, apressa ainda mais uma mudança no contexto escolar. Na cibercultura, os interlocutores de um processo de comunicação podem ou não estar conectados simultaneamente, o que estabelece uma relação diferente com os conceitos de contexto, espaço e tempo. A linearidade cede lugar aos segmentos de uma enorme rede que libera o leitor para percorrer caminhos não previsíveis em seu processo de leitura, pois o texto pode estar repleto de hipertextos. Esse hipertexto, como explica Ramal (2000, não paginado),

"[...] é algo que está numa posição superior à do texto, que vai além do texto. Dentro do hipertexto existem vários links, que permitem tecer o caminho para outras janelas, conectando algumas expressões com novos textos, fazendo com que estes se distanciem da linearidade da página e se pareçam mais com uma rede. Na Internet, cada site é um hipertexto – clicando em certas palavras, vamos para novos trechos, e vamos construindo, nós mesmos, uma espécie de texto.” (2000, não paginado).

Com isso, as TIC trazem o desafio de lidar com a falta de previsibilidade com que estudantes navegarão por textos e hipertextos, em linguagens diversificadas. Para os professores, as tecnologias fortalecem a necessidade de avançar em um trabalho pautado em uma polifonia sem fronteiras e sem antecipação possível. O professor não vivenciou essa passagem enquanto estudante, mas terá que apropriar-se desse novo jeito de ler, entender e ter acesso a milhões de informações, a fim de atuar com competência em sua profissão.

Leitura básica para a realização da atividade

O professor Antonio Nóvoa apresenta, nessa entrevista, realizada no ano de 2001, o que é ser professor hoje, e os aspectos importantes da formação continuada.

Entrevista com Nóvoa. O texto completo está disponível no Programa Salto para o Futuro.

Como enfatizou Nóvoa (2001, não paginado) na entrevista, é impossível imaginar uma profissão docente em que práticas reflexivas não existam. Para tentar identificá-las e compartilhar com seus colegas suas opiniões sobre as condições em que essas práticas podem se desenvolver, participe da Atividade 1.2.

Atividade 1.2 icone_reflexao_pedagogica_curso2.png

Quem sou como professor e aprendiz?

Refletir e compartilhar com os colegas as suas reflexões acerca das seguintes questões:

    • O que é ser professor hoje?
    • Quem sou eu (professor) nesse contexto?


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A partir dessas reflexões, sobre como se constitui a identidade do professor, Maria Umbelina Caiafa Salgado (2003, não paginado) diz que

"[...] podemos distinguir na identidade do profissional da educação três dimensões inseparáveis, pois ele é simultaneamente:

    a. um especialista que domina um instrumental próprio de trabalho e sabe fazer uso dele;
    b. um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as representações sociais sobre seu campo de atuação;
    c. um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.” (2003, não paginado).

Essa tripla dimensão da identidade docente, apontada pela autora, leva-nos a pensar que os educadores atualmente precisam:
• ter domínio do conteúdo de sua área;
• entender os processos de aprendizagem dos estudantes;
• saber ensinar, criando situações que favoreçam o estudante a encontrar sentido para aquilo que está aprendendo;
• conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis no sistema escolar; e
• entender as implicações do uso das tecnologias e mídias nos processos de ensino e de aprendizagem.

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Figura 1.02 – Exemplo de Mapa Conceitual

Isso requer, portanto, a reconstrução da prática pedagógica do professor, ou seja, do profissional que lida no seu dia-a-dia com os fatos que emergem de realidades singulares. Assim, a reconstrução do conhecimento prático é um processo que abarca a concepção de aprender a aprender ao longo da vida.

Mas, cabe perguntar, quais são as bases conceituais para a discussão do processo de aprendizagem? O que é aprender a aprender? Como isso acontece ao longo da vida?

No próximo item do nosso estudo, lançamos algumas ideias e sugerimos leituras para que você possa aprofundar seus conhecimentos e debater com seus colegas em um fórum, ou mesmo presencialmente, a partir da seguinte questão: “quem sou como professor e aprendiz?”.

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A aprendizagem

No seu trabalho cotidiano em sala de aula, alguma vez você já parou para pensar em como seu estudante aprende? Ou, ao contrário, você se preocupa apenas com o “como ensinar”, ou seja, na criação de estratégias que favoreçam a transmissão do conhecimento? Lembre-se de que aprendizagem é um processo individual e social que a pessoa constrói na interação com o meio e com o outro. Daí a importância das interações e das situações que promovam a reflexão, a tomada de consciência e a reconstrução do conhecimento.

Para o professor, a aprendizagem possibilita que ele analise e avalie como experimenta esse processo, criando condições para tornar-se consciente sobre como aprende. É fundamental, por isso, que você reflita sobre:

Para Refletir: icone_para_refletir_curso2.png

Como aprendiz, como lido com as tecnologias que chegam às escolas?

Diante dos desafios de que se apresentam em sua prática como educador, devido aos avanços das ciências, das artes e da tecnologia, a cada dia surgem demandas de novas aprendizagens.

Isso significa que o processo de aprendizagem é contínuo. Em vista disso, devemos nos preparar para aprender a aprender, a fim de assumirmos uma posição de abertura e de indagação sobre a própria prática.

Esse aprendizado, ao longo da vida, pode acontecer de maneira formal em cursos de formação; no compartilhamento e reflexão sobre a própria experiência com seus pares; na interação com os estudantes e com outros atores que buscam, igualmente, novas compreensões sobre o fazer pedagógico; na leitura de textos sobre a prática profissional; na participação em congressos e seminários e em grupos de estudos, entre tantas outras possibilidades de aprendizado.

Para aprofundar suas reflexões, leia o texto de Valente na íntegra, destaque os pontos que lhe chamaram atenção e comente com os seus colegas em um Fórum ou presencialmente, ou retome a discussão presencial, que teve como tema a questão: “quem sou como professor e aprendiz?”.

Leitura básica

Na sociedade contemporânea, as mudanças são constantes e rápidas. A formação passou a ser uma necessidade sempre presente e necessária ao longo da vida, a fim de se estar em sintonia com as novas demandas.

Aprendizagem continuada ao longo da vida, de José Armando Valente.

Você pode, também, ler o texto do mesmo autor na Revista Pátio, ano IV, n. 15, nov. 2000/jan. 2001.

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Novas Tecnologias e Aprendizagem

Sempre que surge uma nova tecnologia, as pessoas ficam, por algum tempo, deslumbradas diante da novidade. No entanto, passada a euforia, o que fica desse processo inicial? Serão as novas tecnologias ou as tecnologias de informação e comunicação as “sereias” do ensino eletrônico?

No artigo As sereias do ensino eletrônico, Paulo Blikstein e Marcelo Zuffo (2001) comentam os “encantos” e desilusões que as tecnologias trouxeram a várias áreas. Na educação, alertam que, apesar do potencial positivo, o seu uso tem sido, predominantemente, na forma de um simples encapsulamento de conteúdo instrucional em mídias eletrônicas. Eles criticam o forte vínculo do propósito educacional com os interesses produtivos capitalistas e defendem que as tecnologias deveriam ser utilizadas, sobretudo, como instrumento de libertação, de engrandecimento da condição humana.

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Mas o que será que essa tecnologia oferece de novo? Será necessário mudar a prática pedagógica? Quais contribuições essa tecnologia pode trazer para a aprendizagem dos estudantes? E para o dia a dia do professor?

A seguir, você continuará a discutir sobre como a escola está lidando com o uso, cada vez mais intenso, de novas tecnologias na sociedade e, principalmente, quais as consequências no processo de aprendizagem de professores, gestores e estudantes.

A escola diante desse novo panorama da sociedade

“As tecnologias são importantes, mas apenas se soubermos utilizá-las. E saber utilizá-las não é apenas um problema técnico.” (DOWBOR, 2001, não paginado).

As tecnologias e as mídias ganham espaços no contexto da escola. Hoje, já é realidade para muitas unidades escolares a existência de biblioteca, sala multimídia, rádio, câmera digital, filmadora, computador, tablet, lousa digital etc. Diante desse contexto que você conhece e convive no seu cotidiano, reflita sobre:

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    • Como a escola vem lidando com as novas tecnologias?
    • Como vem sendo a aprendizagem dos professores, gestores e estudantes para utilizar as tecnologias em seu cotidiano? E, com isso, como fica o processo de ensino e aprendizagem?


Para aprofundar a reflexão sobre Educação e Tecnologia, recomendamos que você assista à entrevista do Prof. Dr. Ladislau Dowbor (2004) sobre Educação e Tecnologia.

Nessa entrevista concedida à Rede Vida, em 2004, Ladislau Dowbor comenta que, na sociedade do conhecimento, a escola, que tem no conhecimento a sua matéria-prima, tem de assumir um papel muito mais central. Para ele, a escola precisa repensar seu papel diante da atual explosão do universo do conhecimento e das tecnologias correspondentes. Complementa, ainda, que “a visão geral é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam com televisão, Internet, cursos de atualização tecnológica, processos de requalificação empresarial e assim por diante” (DOWBOR, 2004).

Atividade 1.3 icone_reflexao_pedagogica_curso2.png

Registro em Diário de Bordo

A partir das questões colocadas anteriormente e da análise da entrevista, registre suas reflexões e aprendizagens em seu Diário de Bordo.

Tecnologia na escola

Quando se fala em tecnologia na educação, logo pensamos em computadores, Internet... Mas isso não é tudo. Tecnologia é, efetivamente, mais do que isso. Ela se faz presente, por exemplo, em todos os lápis que usamos, no quadro de giz, nos livros, nas cadeiras em que nos sentamos. Lembre-se da revolução social que representou a imprensa. Podemos imaginar uma escola, hoje, sem livros, sem material impresso?

O trabalho na escola lida o tempo todo com tecnologia, mas raramente se ocupa de produzi-la. O que as tecnologias digitais nos trazem de especial é, com efeito, a ampliação das possibilidades de produzir conhecimento, divulgá-lo e compartilhá-lo.

Veja bem: inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso às TIC, mas, principalmente, saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.

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Figura 1.03 - Tecnologia na escola

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O uso da tecnologia na educação requer, sem dúvida, um olhar mais abrangente. Logo, é preciso que haja, nesse processo, o envolvimento de novas formas de ensinar, aprender e de desenvolver um currículo condizente com a sociedade tecnológica, que deve se caracterizar pela integração, complexidade e convivência com a diversidade de linguagens e formas de representar o conhecimento.

Nessa perspectiva, compreender as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições ao processo de ensino e de aprendizagem poderá trazer avanços substanciais à mudança da escola, a qual se relaciona com um processo de conscientização e de transformação, que vai além do domínio de tecnologias, e traz, subjacente, uma visão de mundo, de homem, de ciência e de educação.

Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias digitais na escola, é importante considerar suas potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar. Isso tudo se aproxima das características da concepção de gestão. Tratar de tecnologias na escola engloba, na verdade, a compreensão dos processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam relações dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção (ALMEIDA, 2005a).

Na atividade a seguir, propomos que você faça uma pesquisa para diagnosticar e analisar quais as tecnologias de que sua escola dispõe e como elas são utilizadas. Esse diagnóstico é fundamental para você refletir sobre a sua realidade local. Vá em frente, realize a atividade.

Atividade 1.4 icone_reflexao_pedagogica_curso2.png icone_intervencao_pratica_curso2.png icone_aprendizado_tecnologia_curso2.png

Pesquisa e análise

Pesquisa em sua escola para levantar quais tecnologias são mais utilizadas e de que forma isso vem acontecendo. Analisar, também, se as tecnologias estão sendo utilizadas para apoiar práticas tradicionais, ou se potencializam a produção ou modificação de propostas pedagógicas.

Orientações para o desenvolvimento da atividade:
• Entrevistar professores da sua escola e coletar dados sobre as tecnologias que costumam utilizar em suas aulas e de que forma as utilizam. Definir o número de professores de acordo com sua disponibilidade de tempo. Assim, quanto maior for o número de entrevistas, mais completa será a análise; entretanto, no caso de entrevistar um pequeno número, focalizar nos colegas que estão mais engajados com a integração tecnológica na escola;
• Organizar uma síntese das informações coletadas, usando a planilha de referência, disponibilizada pelo seu formador;
• Elaborar uma breve apresentação no Impress (2 a 3 slides) com suas conclusões acerca do uso das tecnologias na sua escola, a fim de debater com seus colegas no próximo encontro presencial;
• Salvar o documento e a planilha na pasta “Meus documentos”. Atribuir a ele um nome que facilite a sua identificação, da seguinte forma: ativ1-4_seunome; por exemplo, para esta atividade realizada por Helena Maria Silva, o nome do arquivo será ativ1-4_helenams. Recomendamos a não utilização de acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. Os traços que sugerimos utilizar, como o sinal de subtraço (_), sublinhado, underscore, underline ou traço inferior, são aceitos pelo computador como uma letra comum;
• Postar o arquivo desta atividade no ambiente e-ProInfo conforme orientação do seu formador;
• Ler as apresentações dos colegas de turma no ambiente e-ProInfo. Depois, comentar sobre as apresentações em um fórum, para socializar os resultados e reflexões das pesquisas. A ideia deste Fórum é que seja possível elaborar uma síntese dos resultados obtidos pela turma nesta atividade de pesquisa.

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Ensinar e aprender com as mídias digitais

Ensinar é organizar situações de aprendizagem, a fim de criar condições que favoreçam a compreensão da complexidade do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade. Diz respeito a: levantar ou incentivar a identificação de temas ou problemas de investigação; discutir sua importância; possibilitar a articulação entre diferentes pontos de vista; reconhecer distintos caminhos na busca de sua compreensão ou solução; negociar redefinições; incentivar a busca de distintas fontes de informações ou fornecer informações relevantes; e favorecer a elaboração de conteúdos e a formalização de conceitos que propiciem a aprendizagem significativa.

A melhor forma de ensinar é, com efeito, aquela que propicia aos estudantes o desenvolvimento da capacidade de ler e de interpretar o mundo, e que o leve, efetivamente, a aprender de forma significativa e com sentido. Deve, portanto, potencializar o desenvolvimento do estudante a fim de que ele consiga lidar com as características e com as demandas da sociedade atual, a qual enfatiza, por exemplo, ser importante que o estudante tenha autonomia para buscar, constantemente, novas aprendizagens. Nesse sentido, Almeida e Prado (2005) comentam que

O uso da tecnologia na escola, quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, o aprendizado significativo e interdisciplinar e humanista, requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia voltada para a criação de estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.

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    • Quando o professor transmite uma informação?
    • Quando o estudante procura uma informação na Internet?
    • A informação é necessária, mas ela, por si só, garante que o estudante possa construir seu conhecimento?
    • O que significa conhecimento e como ele se difere da informação?


A informação será tratada, aqui, como os fatos, os dados que encontramos nas publicações, na Internet ou mesmo aquilo que as pessoas trocam entre si. O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como produto do processamento, da interpretação e da compreensão da informação.

O papel do Professor

"Mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender [...], concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem." (PERRENOUD, 2000, p. 139).

Nessas situações, o professor procura mobilizar os estudantes para a investigação e a problematização; para a produção e o desenvolvimento de projetos; para a resolução de problemas.

Assim, criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC pode indicar uma concepção da prática pedagógica com base na informatização do ensino e na transmissão de informações; ou pode significar utilizá-las para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações, as quais são submetidas a uma avaliação contínua.

O professor que associa as TIC aos métodos ativos de aprendizagem é aquele que também busca desenvolver a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, esforça-se para assumir uma atitude de reflexão frequente e sistemática sobre sua prática, sobre o que seus pares falam da própria prática e sobre as teorias tratadas por autores de referência.

Nesse sentido, buscamos propor, por meio das atividades aqui sugeridas, situações em que você possa articular teoria, prática e domínio da tecnologia, com vistas a auxiliá-lo a encontrar estratégias de ação que associam as TIC aos métodos ativos de aprendizagem. Sugerimos, ainda, que reflita sobre a ação realizada, dialogue com os colegas, busque teorias que o ajude a compreender a própria prática e a identificar as possibilidades de introduzir melhorias em novas ações que o leve a explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em relação à aprendizagem e, consequentemente, à constituição de redes de conhecimentos.

É fundamental que a tecnologia seja compreendida para que possa ser utilizada, de forma integrada, na prática pedagógica do professor e no desenvolvimento do currículo. Não deve ser, portanto, apenas um apêndice do processo educacional. Para isso, é necessário que o professor aprenda não apenas a operacionalizar os recursos tecnológicos disponíveis nas escolas, mas, também, a conhecer as potencialidades pedagógicas envolvidas nas diferentes tecnologias e os modos de integrá-las ao desenvolvimento do currículo.

Cada uma das tecnologias, seja o vídeo, a Internet, o computador, o tablet, o celular, entre outras, carrega suas próprias especificidades que podem ser utilizadas de forma complementar entre si e/ou podem ser integradas com outros recursos tecnológicos ou não.

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    • Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias, disponíveis na escola, em ações nas quais as tecnologias possam contribuir efetivamente?
    • Como o professor pode criar uma situação de aprendizagem com o uso de tecnologias que sejam significativas para o estudante?



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Reflexões em Diário de Bordo

A partir das reflexões anteriores e da análise da entrevista, registre suas reflexões e aprendizagens em seu Diário de Bordo. Se necessário, consulte seu formador sobre como realizar essa atividade.

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A aprendizagem significativa

O estudante precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo. Por essa razão, é importante que o professor crie situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, os sociais e humanos, instigando a curiosidade do estudante para compreender as relações entre os fatores do desenvolvimento humano. Assim, uma situação de aprendizagem que pode potencializar a aprendizagem significativa para o estudante é o trabalho por meio de projetos.

Para que essa forma contextualizada de aprender se concretize, é importante que o professor instigue o estudante a estabelecer relações entre os aspectos presentes na vida pessoal, social, política e cultural; a mobilizar as competências cognitivas, sociais e emocionais já adquiridas, para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento.

Uso das tecnologias no trabalho por meio de projeto

Essa situação de aprendizagem favorece o estudante a aprender-fazendo, a reconhecer sua própria autoria naquilo que está produzindo em grupo e/ou individualmente, por meio de questões investigativas que o impulsionam a contextualizar conceitos conhecidos e a construir outros que surjam durante o desenvolvimento do projeto.

Assim, em se tratando dos conteúdos, o trabalho por meio de projeto potencializa a interdisciplinaridade, ou seja, permite romper com as fronteiras disciplinares, uma vez que favorece, numa situação contextualizada da aprendizagem, a realização de atividades diversificadas, as quais possibilitam que se estabeleçam elos entre as diferentes áreas do conhecimento (PRADO, 2005).

O trabalho por meio de projeto favorece, também, a integração das diferentes tecnologias e mídias, mas, para isso, é fundamental que o professor conheça suas especificidades – potenciais e restrições.

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Agora você terá oportunidade de aprofundar sua compreensão vivenciando na prática o desenvolvimento de um projeto.

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Trabalhando com projetos

Nessa atividade, você pode escolher uma das opções indicadas no Banco de Projetos para desenvolver em sua prática pedagógica.

Orientações para o desenvolvimento da atividade:

Clicar nos botões das Atividades práticas e escolher um dos projetos que julgar ser mais adequado para sua prática.

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Realizar a atividade.

Documentar essa experiência, seguindo os itens do roteiro.

Salvar o documento na pasta “Meus Documentos”. Atribua a ele um nome que facilite a sua identificação, conforme o modelo: ativ7-seunome; por exemplo, para esta atividade realizada por Helena Maria Silva, o nome do arquivo será ativ7_helenams. Recomendados não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. Os traços que sugerimos utilizar, como o sinal de subtraço (_), sublinhado, underscore, underline ou traço inferior, são aceitos pelo computador como uma letra comum.

Postar o arquivo desta atividade no ambiente e-ProInfo.

Socializar as reflexões, a partir da análise das atividades.

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Atividade 1.7 icone_reflexao_pedagogica_curso2.png

Avaliação da Unidade 1

Escrever uma autoavaliação e uma avaliação do curso no espaço próprio do Ambiente Virtual, levando em conta as situações e aprendizagens mais significativas para você da unidade 1 e a análise a respeito de seu próprio desempenho até o momento; em seguida, fazer um registro a respeito do conteúdo, metodologia e atuação do formador neste curso.

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Síntese

Nesta primeira Unidade, você conheceu um pouco mais e refletiu a respeito de aspectos relacionados ao novo cenário de mudanças da sociedade atual e discutiu com seus colegas, nos fóruns, sobre as consequências da inserção das novas tecnologias na educação e também sobre as novas demandas para o sistema educacional. Além disso, refletiu como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora que contemple os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias disponíveis na escola.

Referências

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Gestão de tecnologias na escola: possibilidades de uma prática democrática. In:______.Boletim do Salto para o Futuro: Série integração de tecnologias, linguagens e representações. Brasília: MEC, SEED, 2005a. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/145723Integracao
Tec.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2013.

______. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento. In:______. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; MORAN, José Manuel (Orgs.). Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Brasília: MEC, SEED, 2005b. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_pa
ra_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2013.

______. Tecnologias trazem o mundo para a escola – entrevista concedida a Renata Chamarelli em 2008. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idCon
teudo=37>. Acesso em: 07 fev. 2013.

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